Ainda era Nova
Perdida na imensidão
Velava por mim
Inerte e esplêndida
Os olhos ocultos
Incapazes de vê-la
Refletiam a dor.
Se tivesse
A consciência real
De que somos semelhantes
Tudo seria diferente
Seríamos iguais
E eu estaria
Cheia de brilho.
E por que não ser?
Vives solitária no entanto
Não se deixas apagar
Bela e cintilante
Crescente reflexo
de quem lhe é Maior.
Que seja minguante
O meu sofrimento
pelo exemplo que és
Pois mesmo que tudo ao redor
Seja um espaço negro
Sempre haverá ao meu lado
Uma estrela a luzir.
(Nov / 98)
Lindo poema e inspirador.
ResponderExcluirFeliz Dia do Poeta!
Abraço!