É como se o dia começasse ali,
pois vivi a alegria por estares aqui,
como um belo sorriso de intensa magia,
como o brilho do sol que alto já ia.
O sorriso natural não saiu do seu rosto.
Como nunca houve igual, parecia haver gosto...
gosto da presença da brisa matinal,
da minha presença, circunstância casual.
Foram breves os momentos sob as árvores soberanas,
mas não houve pensamento, fluíram teses profanas
que tangenciaram o proibido do sentimento,
aquilo que não é isto; é levado pelo vento.
A música que soou era conhecida de quem ouviu.
Esta os ligou, mas quase ninguém viu.
Entre o concreto e a natureza, um pássaro voou
Riscando no céu a arte, da liberdade de quem sonhou.
E o fato casual, feito eclipse de sol,
se fez natural como o sorriso no rosto.
E o que se seguiu jamais foi igual,
nem mesmo as manhãs, que não viram outro encontro.
(16/09/99)
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